Benjamim Guimarães

Benjamim Guimarães
Benjamim ancorado no cais de São Francisco

sábado, 20 de março de 2010

Peça Teatral

Prólogo.
Os aparatos tecnológicos foram criados para tornar o nosso trabalho mais fácil, rápido e eficiente. Mas os aparelhos ficam velhos às vezes vêem com defeito de fábrica ou quem os opera não tem conhecimentos suficientes para comandar certas máquinas, não as conhece age como se estivesse lidando com humanos, em determinado momentos perdem a paciência.
Peça: TEC-ESTRESSE.
Cenário: Escritório
1. Personagem – secretária
2. Personagem – senhor estressado
3. Personagem – Senhora
Secretária – Bom dia senhor Marcos!
Senhor Marcos – O dia para mim começou péssimo.
Secretária – por que senhor?
Senhor Marcos – Sabe aqueles documentos que você enviou ontem para Presidência, simplesmente não chegaram lá, perdemos pontos.
Secretária – Não entendo como um email não chega ao seu destino se consta aqui que foi enviado.
Senhor Marcos – se você não entende? muito menos eu que odeio esses aparatos tecnológicos. Na hora que mais precisamos deles nos deixam na mão. Semana passada a morto me tirou do serio, perdi a cabeça e joguei meu celular no vaso e dei descarga. Não fez diferença, pois nunca funcionava.
Secretária - O senhor está necessitando de umas férias, porque não tira uma semana de folga e vá para algum lugar tranqüilo sem essa agitação das metrópoles?
Senhor Marcos – Bem que gostaria, mas no momento não posso, tem muito serviço atrasado, não tenho tempo para lazer.
Secretária – Algo está errado, quando não havia essa quantidade de aparelhos eletrônicos o serviço era feito tranquilamente as pessoas tinham tempo para passear na casa dos amigos e parentes, hoje deveria ser diferente, pois as máquinas fazem quase tudo para o homem!
Senhor Marcos – Deixe de conversa, atenda à cliente que acaba de chegar.
Secretaria - em que posso lhe servir senhora?
Senhora – Estou desempregada, gostaria de saber se vocês estão necessitando de uma ajudante.
Secretária - estamos sim, a senhora nos envie seu currículo para darmos uma olhada.
Senhora – Para que isso? é só perguntar que falo tudo que quiser saber agora mesmo.
Secretária – Não, sem currículo não tem conversa.
Senhora – entendi.
A senhora sai resmungando.
Enquanto isso o senhor Marcos prepara um documento para ser impresso.
Senhor Marcos – dá o comando de impressão, mas a impressora não responde ao comando, ele tenta novamente e nada, ele grita a secretária.
A secretária consegue realizar a tarefa.
Senhor Marcos acompanha tudo e diz que não sabe por que esses aparelhos não vão com cara dele.
A secretária sai balançando a cabeça diz que vai pegar um cafezinho para eles.
Senhor Marcos indignado por não ter conseguido realizar uma simples impressão vai ao computador tenta de novo dar o comando de impressão, mas não consegue irritado ao extremo pega o monitor e atira sobre a impressora dizendo agora você funciona porcaria.
A secretária ouve o barulho vem correndo.
Secretária – Me enganei o senhor precisa não é só de férias, mas de um médico está completamente desequilibrado.
Senhor Marcos sai sem dizer nada. A secretária fecha a sala e sai, encerra o expediente e a peça.
Autoria: Anailde Vieira de Faria.

Um comentário:

  1. Anailde,

    Uou, bacana demais a peça. Eis que surge uma dramaturga em nosso meio.

    Parabéns,

    Foi Show

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